O grau de insolubilidade desses elementos varia positivamente no momento em que há a fusão entre eles, as substâncias-os partidos- compõem a parte agregadora que os torna quase imbatíveis; com o bônus do foro privilegiado e da impetuosa imunidade parlamentar muitos saem da sociedade civil como bandido e buscam a eleição para fugir dos processos ou levá-los ao superior tribunal, porque sabe que chegando lá terão um vasto período de tempo até o possível julgamento. Por falar nisso, a não divulgação e impugnação dos “ficha suja” foi mais um duro golpe na ‘beta’ democracia, os candidatos com sentença condenatória transitada em 1ª estância não terão seus nomes submetidos ao juízo de valor da sociedade, logo, teremos semicriminosos concorrendo a prefeito e vereador.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Insolubilidade
O grau de insolubilidade desses elementos varia positivamente no momento em que há a fusão entre eles, as substâncias-os partidos- compõem a parte agregadora que os torna quase imbatíveis; com o bônus do foro privilegiado e da impetuosa imunidade parlamentar muitos saem da sociedade civil como bandido e buscam a eleição para fugir dos processos ou levá-los ao superior tribunal, porque sabe que chegando lá terão um vasto período de tempo até o possível julgamento. Por falar nisso, a não divulgação e impugnação dos “ficha suja” foi mais um duro golpe na ‘beta’ democracia, os candidatos com sentença condenatória transitada em 1ª estância não terão seus nomes submetidos ao juízo de valor da sociedade, logo, teremos semicriminosos concorrendo a prefeito e vereador.
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domingo, 17 de agosto de 2008
Um país sem olimpíadas
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Diante dos enlaces econômicos, sociais, democráticos, e tonicamente políticos que vigoram no país, angariar um evento dessa magnitude só é concebível havendo uma reestruturação ou uma restauração de boa parte da infra-estrutura, com investimentos também nas áreas de atenção social, que poderia converter e conduzir ao melhoramento de algo ainda mais importante, a supra-estrutura. Se segundo teóricos das ciências sociais, simploriamente podemos conjecturar que supra-estrutura é todo o conhecimento que o homem pensa e cria, então, claro que isso gera o velho dilema social: investir em infra-estrutura para se ter ganho na supra-estrutura, ou o contrário?
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Observando o perfil sócio-econômico e cultural do Brasil por um escopo mais otimista e nacionalista, nosso país tem grande diversidade biológica, uma vasta pluralidade cultural histórica, também ganha ênfase o Brasil como pólo turístico, muitas riquezas naturais, enfim, toda a beleza exótica de um país tropical que se destaca entre os demais.
Tudo muito bonito, mas o que se tem de verificar é quem sairá vitorioso dessa empreitada; primeiramente o que o advento de uma olimpíada no Brasil vai trazer de concreto, por exemplo, para um estado como o Acre, Roraima ou a Paraíba; o mais provável que ocorra é uma concentração ainda maior de riqueza no centro-sul do país. Outro fator seria a figura do atravessador político que teria o caminho aberto para obtenção de benefícios com o "festival" de licitações; claro, poderia ser esse também o momento propício para um clamor civil por transparência, mas em se tratando de Brasil onde tudo é feito na surdina, fica a interrogação. A maravilha de uma primeira olimpíada na América do Sul, no Brasil, não pode encobrir o fato de que se não gerida com responsabilidade e igualdade traria mais desigualdades e injustiças sociais.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Olimpíadas: o reflexo da economia mundial
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Observando e analisando o quadro de medalhas das olimpíadas de Atenas, vemos que entre os 10 primeiros colocados no ranking todos são nações de 1º mundo, sete membros do denominado G8 também estão nessa tabela. Essas posições não deverão ser muito alteradas nos jogos de Pequim, pois, países emergentes esportiva e economicamente não deverão figurar nos primeiros postos, e o prognóstico para Londres 2012 parece não ser diferente. Enquanto isso, a Rodada de Doha trilha seu caminho de insucessos, sem o fim dos subsídios agrícolas dos países ricos, ferindo "legalmente" os princípios de concorrência livre e leal da OMC. Lula, o principal interpelador da causa "Doha", diz que mesmo com os fracassos do acordo, continuará na luta pela maior competitividade das nações pobres no comércio exterior. Como nas olimpíadas o cenário se repete no mercado econômico, os "ricos" lideram e dominam as competições, e ainda dão as fichas do jogo, cabendo aos emergentes ajustá-las de maneira que haja as menores percas possíveis. Simplistamente falando, poderíamos propor que a colocação de um país no quadro de medalhas dos jogos e diretamente proporcional ao poder e eficácia que seu sistema econômico exerce e o quanto isso e empreendido no esporte-educação, claro, com algumas exceções que fogem desse pressuposto.
Traçar esse paralelo entre esporte e economia nos faz atentar para a ligação intrínseca que há entre essas duas grandezas; um país forte financeiramente que invista em esporte-educação terá êxito em suas conquistas desportivas que também trará retorno para a sua conduta sócio-econômica. Ao passo que, os Estados Unidos se perdem na "guerra", esbanjam bilhões nos gastos públicos, tentam se esquivar da crise imobiliária, a China faz sua parte, embora que se utilizando de meios duvidosos, cresce em um ritmo eufórico de mais de 10% ao ano, criando um verdadeiro "dragão oriental" a ponto de tragar a Águia Calva do ocidente.